Quarta-feira, 10 de Março de 2010

A história de Jasmine

Jasmine2.jpgEm 2003, a policia de Warwckshire, Inglaterra, abriu um galpão de um jardim e encontrou ali uma cadela chorosa e encolhida. Ela havia sido trancada e abandonada no galpão. Estava suja, desnutrida e claramente maltratada.
Num ato de bondade, a policia levou o animal para um abrigo próximo, o Nuneaton Warwickshire Wildlife Sanctuary, dirigido por um homem chamado Geoff Grewcock. Lugar este conhecido como um paraíso para animais abandonados, órfãos ou com outra qualquer necessidade.
Geoff e a equipe do Santuário trabalharam com dois objectivos: restaurar a completa saúde do animal, e ganhar a sua  confiança.
Levou varias semanas, mas finalmente os dois objectivos foram alcançados.
Deram a ela o nome de Jasmine, e começaram a pensar em encontrar para ela um lar adoptivo

Mas Jasmine tinha outras ideias. Ninguém se lembra como começou, mas ela passou a dar as boas vindas a todos animais que chegavam ao Santuário. Não importava se era um cachorrinho, um filhote de raposa, um coelho ou qualquer outro animal perdido ou ferido. Jasmine se esgueirava para dentro da caixa ou gaiola e os recebia com uma lambida de boas vindas.

Geoff conta um dos primeiros incidentes: " Nós tínhamos dois cachorrinhos que foram abandonados numa linha de trem próxima. Um era um mestiço de Lakeland Terrier e o outro um mestiço de Jack Russel Doberman.
Eles eram bem pequenos quando chegaram ao centro e Jasmine aproximou-se e abocanhou um pelo cangote e colocou-o em uma almofada. Aí ela trouxe o outro e aconchegou-se a eles, acarinhando-os"

" Mas ela é assim com todos os nossos animais, até com os coelhos. Ela os acalma e desestressa e isto os ajuda ,não só a ficarem mais próximos a ela mas também a se adaptarem ao novo ambiente"

"Ela fez o mesmo com filhotes de raposa e de texugos: ela lambe os coelhos e os porcos da Guiné e ainda deixa os pássaros empoleirarem-se em seu nariz"

Jasmine, a tímida, maltratada, pária abandonada, tornou-se a mãe substituta dos animais do Santuário, um papel para o qual ela nasceu.
A lista de jovens animais dos quais ela cuidou inclui cinco filhotes de raposa, quatro filhotes de texugo, quinze galinhas, oito porcos da Guiné, dois cachorrinhos e quinze coelhos. E um cervo montês. O pequeno Bramble, com 11 semanas de idade, foi encontrado semi-consciente em um campo. Na chegada ao Santuário, Jasmine aconchegou-se a ele para mantê-lo aquecido e
assumiu inteiramente o papel de mãe substituta. Jasmine cumula Bramble de afeição e não deixa que nada lhe falte.

"Eles são inseparáveis", diz Geoff. " Bramble anda entre suas pernas e eles ficam se beijando... Eles passeiam juntos pelo Santuário. É um prazer vê-los"

Jasmine continuará cuidando de Bramble até que ele possa voltar a viver na floresta.

Quando isto acontecer, Jasmine não estará sozinha. Ela estará muito ocupada distribuindo amor e carinho ao próximo órfão ou à próxima vitima de abusos e maus tratos
UM VERDADEIRO EXEMPLO DE AMOR INCONDICIONAL!
VOCÊ CONHECE MUITOS SERES CAPAZES DISSO???
... JASMINE ESTÁ AÍ PARA ENSINAR...
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12/05/2009
www.angelamoura.com

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Terça-feira, 10 de Março de 2009

Pichula... Meu Anjo de Guarda

Pichula.jpgQuero deixar registado que minha cachorrinha PICHULA, praticamente me salvou a vida nesta madrugada de 02 para 03/09/2006.
Estava eu com as narinas entupidas, por estar com bronquite e com o peito cheio de catarro.
Já sofri de pânico; às vezes, mesmo quando não estou atacada da bronquite, sinto dificuldade em respirar; o oxigénio não indo normalmente para o cérebro causa a crise de pânico.
Daí um mal estar horrível, sensação de morte mesmo.
E eu estava tendo uma ameaça de pânico.
Fui piorando, lembrei-me de um exercício que aprendi na TV, para respiração nasal.
Só estávamos eu e a Pichula na sala.
Deitei-me com ela do lado (não me deixa um segundo sozinha) e comecei a exercitar-me.
Ela estranhou a minha atitude e começou a me tocar com a patinha como se me chamando, e eu disse: " Você não pode me ajudar , eu estou mal , estou me exercitando", e continuei.
Novamente ela me tocou duas vezes seguidas, e eu fiquei emocionada com a preocupação dela e comecei a chorar.
Imediatamente meu nariz começou a escorrer motivado pelo choro; o choro que a Pichula me causara; o choro de gratidão.

Voltei a respirar. Senti um alívio maravilhoso.
Um retorno à vida. Fiquei normal e muito feliz.
Agradeci muito à Pichula, beijei-a com todo o amor que sinto por ela.
Sempre disse que ela é o meu "anjo-de-guarda", e é, com certeza.
Acho que ela salvou-me a vida.
Comi uma pizza e fomos dormir, juntas, como sempre.

OBRIGADA PICHULA, tão pequenina!
EU TE AMO MUITO!... MUITO... MUITO...
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Percilia Paes Nogueira
Santos, 18 de setembro de 2006
http://www.homemsonhador.com/PichulaMeuAnjoDeGuarda.html

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Segunda-feira, 10 de Março de 2008

Cadela Cony

cadelaCony.jpgCony evitou que Daniely de Araújo caísse no lago de sua casa
Daniely tem apenas um ano e quatro meses. Fala perfeitamente "mamãe" e "papai", mas bate a língua nos dentinhos quando grita o nome da pastor alemão Cony. Só sai "Có". Poucas palavras não têm sido empecilho para que criança e cachorra emitam, cada uma a sua maneira, sinais claros de entendimento.

Um mês antes de completar um ano, Daniely pulou cedo da cama. Sem dar um pio, a garotinha saiu do quarto, atravessou a cozinha e o quintal, percurso aproximado de 15 m, e seguiu em direção ao lago, de 1,5 m de profundidade, nos fundos da residência -uma chácara em Cotia (Grande SP)-, quando foi surpreendida por Cony.
A cachorra abocanhou a saia da garotinha e a derrubou. Agitada, Cony circundou a criança e impediu que Daniely se levantasse. A menina, acuada, começou a chorar, ao mesmo tempo em que a cadela, num comportamento atípico, não parava de latir.

Dentro da casa, a mãe, a auxiliar administrativa Tatiane de Araújo, 23, nem se deu conta do movimento da menina.Encontrou a filha sentadinha e chorando. A cachorra formava uma espécie de barreira de proteção ao redor dela, a poucos passos do lago. A garota não tinha um arranhão, apenas sua saia exibia uns furinhos na parte de trás.

O mais surpreendente dessa relação é que a cadela não pertence a nenhuma das duas. É do vizinho. Freqüenta a casa de Tatiane desde filhote, antes mesmo de Daniely nascer.
No oitavo mês de gravidez, Tatiane passava horas intermediando uma espécie de diálogo, inventado por ela, entre bebê e cachorra.
Na primeira vez que engatinhou, Daniely seguiu em direção a "Có". Tatiane acredita que Cony agiu motivada pelo instinto materno.

Para Mauro Lantzman, 46, professor de psicobiologia da PUC, especialista em comportamento animal, por existir um vínculo afetivo entre elas, a cadela agiu para proteger a criança. Há situações, diz ele, como o fato de a fêmea estar num período hormonal, em que pode exibir um comportamento materno, direcionado a outra espécie que o desencadeie.
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por Roberto de Oliveira

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